A FCT NOVA – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa já escolheu os três vencedores do Programa de Empreendedorismo que contou com a participação de mais de mil alunos.
203 equipas desenvolveram projectos – da ideia ao modelo de negócio, análise de mercado e estudo financeiro – ao longo de um mês de trabalho, das quais doze subiram ao palco para apresentar o pitch final.
Em terceiro lugar ficou a MEDMO, um software que permite, em contexto hospitalar, fazer uma monitorização objectiva da reabilitação física dos pacientes e no segundo lugar ficou a equipa que criou as 3B GLOVES, luvas criadas a partir do desperdício alimentar que são biodegradáveis, biocompatíveis e com propriedades anti-bacterianas – uma alternativa à versão descartável dos hospitais. Finalmente, com o primeiro lugar ficou a DeepPsy, uma tecnologia que se assemelha a um tablet e que, com a ajuda da câmara e de sensores, ajuda ao diagnóstico de doenças como a depressão, a doença bipolar ou a fadiga crónica.
Propinas pagas durante um ano e lugares garantidos na European Innovation Academy, o programa de internacional que este ano acontece em Cascais, foram alguns dos prémios entregues aos vencedores.
As equipas foram acompanhadas durante as cinco semanas de duração do Programa de Empreendedorismo por dezassete professores e diversas empresas e entidades que se associaram à iniciativa. O júri foi constituído por João Borga (Startup Portugal), José Sousa (Armilar Venture), Roberta Medina (Rock in Rio) e Ricardo Lima (Web Summit Portugal).
«O objectivo não é que os alunos criem startups mas, sim, que peguem numa ideia e que sejam capazes de a apresentar nas diferentes dimensões – e que convençam alguém que essa ideia tem mérito», explicou António Grilo, professor da cadeira de Empreendedorismo e um dos responsáveis pelo programa da FCT NOVA.
Além disso, a iniciativa visa reforçar «as competências tanto sociais como técnicas» dos alunos enquanto empreendedores.
