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O PC como um serviço ganha protagonismo no mercado

Há muita agitação na indústria sobre os modelos ‘As a Service’ para aquisição computadores. Estima-se que cerca de 3% a 4% dos PC actuais sejam comprados como um serviço, uma percentagem que deverá aumentar para 21% até 2020, segundo a IDC. A Dynabook é uma das empresas que defende este modelo de compra.

A chegada do 5G é iminente, as ameaças à segurança estão sempre a diversificar e a proliferação do trabalho móvel é uma realidade à qual as empresas não vão poder fugir. Dentro deste meio tecnológico, Nick Offin, director de vendas, marketing e operações da Dynabook Northern Europe, diz que o papel da tecnologia como facilitador nunca foi tão importante: «Deve ser uma prioridade para quem toma decisões em TI diariamente, implementar as soluções certas de maneira rápida, eficaz e fiável». O modelo ‘PC as a service’ – que cada vez tem vindo a ganhar mais protagonismo entre os fornecedores de hardware, nomeadamente a Dynabook – é um conceito no qual os dispositivos e serviços de negócios são por subscrição e não uma propriedade.

Nick Offin defende que esta estratégia «está a emergir como um modelo de negócio eficaz para alcançar uma actualização na tecnologia, não apenas agora, mas de forma contínua». Apesar de tudo, ao implementar uma solução ‘PC as a Service’, os computadores continuam a ser uma parte fundamental da infraestrutura. «À medida que os dispositivos de consumo se tornam mais fáceis de usar e os funcionários ficam mais à vontade com eles e com as funcionalidades, existe o risco dos colaboradores preferirem estas ferramentas ao PC empresarial, fazendo com que se tornem numa alternativa». Isto, alerta Nick Offin, traz riscos em relação à segurança. De acordo com o Relatório de Segurança BYOD de 2018 da Bitglass, menos de um terço dos especialistas em TI estão confiantes nas práticas de cibersegurança nos dispositivos pessoais e móveis. «Os CIO precisam garantir que o parque de dispositivos empresariais seja mantido atualizado, fiável, portátil, segura e elegante».

Gestão do ciclo de vida
Para Nick Offin, adoptar um modelo de gestão PC as a Service como parte de uma estratégia de TI não é apenas escolher um dispositivo e implementá-lo para a força de trabalho, já que a gestão de ciclo de vida é cada vez mais valiosa neste mundo profissional móvel, particularmente onde os dispositivos podem ser perdidos, roubados ou partidos enquanto estão em viagem.

«Da mesma forma, as empresas enfrentam um cenário de ciber-ameaças cada vez mais avançado, à medida que os cibercriminosos inovam com novas técnicas. Além disso, à medida que as forças de trabalho se tornam cada vez mais fragmentadas geograficamente, a necessidade de uma melhor colaboração torna-se numa necessidade premente». Novamente, o responsável diz que isso retorna à eficácia operacional e à garantia de que o apoio está sempre disponível. «Assim, os líderes de TI precisam do PC as a Service para ter um apoio de ponta a ponta, desde o primeiro dia até ao fim de vida».