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Estudo: orçamentos de TI vão aumentar em 76% das empresas europeias em 2018

Analítica, analytics

A Toshiba apresentou o estudo Maximising mobility: Navigating the future IT landscape, conduzido em parceria com Walnut Unlimited, que revelou que 76% das organizações europeias vão aumentar os seus orçamentos de TI este ano.

A pesquisa, que contou com a participação de mais de 1000 decisores de negócio seniores de TI de grandes e médias empresas que actuam nos mercados do Reino Unido, Alemanha, Espanha e Benelux, indica que o crescimento do investimento está diretamente ligado ao número de trabalhadores remotos nas organizações, o que segundo a empresa indica que « estes aumentos se prendem com os investimentos em novas soluções e tecnologias».

Em relação às prioridades do investimento, 62% dos inquiridos referiram que este é feito em segurança de dados, 58% em soluções cloud e 54% na melhoria de produtividade. Segundo a Toshiba, estes resultados, quando comparados com as respostas do mesmo estudo de 2016, apontam que «os gastos em segurança de dados aumentaram (54% em 2016)» assim como os gastos em adoção de soluções cloud (52% de 2016).

Em relação aos sectores de actividade, o do transporte e logística é o que mais reforçou o seu investimento em TI (69%), enquanto as organizações da administração pública são os que menos irão reforçar as áreas tecnológicas (52%).

A possibilidade de oferecer aos trabalhadores flexibilidade aos seus padrões de trabalho continua a ser uma forte preocupação das organizações europeias, 68% dos inquiridos afirma que tem cerca de um décimo da força de trabalho a trabalhar principalmente em viagem ou sem um local fixo. Este aumento da força de trabalho flexível é um driver claro de suporte das três principais prioridades de investimento.

Quando questionados sobre as prioridades para melhora de produtividade para as equipas de trabalho móveis, 47% dos entrevistados indicou que mais e melhor formação para os colaboradores é fundamental. Já para 43% dos inquiridos a adoção de ferramentas digitais inovadoras é a prioridade.

Tecnologia para apoiar trabalhadores remotos

O estudo revelou que 61% das organizações disponibilizam laptops para a sua força de trabalho móvel e que 55% disponibiliza smartphones com soluções empresariais. «No entanto, quando questionados quais os equipamentos que mais serão utilizados nos próximos três anos, os smartphones estão equiparados com os laptops (38%) e as empresas apresentam um apetite voraz por novas tecnologias como dispositivos de mobile edge computing (10%) e soluções thin/zero client (9%)», refere a Toshiba em comunicado.

Cerca de um quarto (24%) das empresas com mais de 500 colaboradores acreditam que será implementado no local de trabalho a adoção de smart glasses nos próximos 12 meses. Nas médias empresas, este valor desce para 16%. No entanto, a grande maioria dos inquiridos (82%) acredita que a introdução de óculos inteligentes nos processos de trabalho vai acontecer rapidamente, num prazo de 3 anos, especialmente na indústria.

Maki Yamashita, Vice President, B2B PC, Toshiba Europe comenta, que «enquanto que as tecnologias disponíveis para os trabalhadores está em constante evolução, é realmente interessante ver que os principais desafios que os decisores de TI enfrentam mantém-se relativamente constantes quando comparados com as suas opiniões em 2016. As organizações estão constantemente a analisar a melhor forma de alcançar o equilíbrio entre a necessária produtividade móvel, enquanto protegem a sua infraestrutura de TI da forma mais robusta possível. Novas soluções estão a chegar ao mercado empresarial e estão a apoiar a alcançar estes objetivos, mas as equipas de TI necessitam focar-se nos variados desafios e benefícios de cada um dos departamentos para definir qual a melhor forma de fazer estas soluções funcionarem para o seu negócio».

Portugal não segue a tendência europeia 

Comparando o estudo da Toshiba com os dados apresentados pela IDC, que indicam somente 48% das organizações portuguesas irão reforçar o seu investimento de TI, vemos que Portugal não está alinhado com o resto da Europa.

Poderá fazer o download do estudo Maximising mobility: Navigating the future IT landscape aqui.