Notícias

Receitas da Ricoh Portugal crescem 7,9% impulsionadas pela área de Office Services – IT

Num encontro com jornalistas, o primeiro desde que Vanda Gonçalves é country manager da empresa, a responsável falou da integração da Pamafe e da Totalstor e da estratégia para o mercado nacional. 

Vanda Gonçalves © Ricoh

A Ricoh Portugal apresentou os resultados relativos ao ano fiscal de 2024, em que registou um volume de negócios de 65,6 milhões de euros, o que representa um crescimento de 7,9% face ao ano anterior.

Para o bom desempenho da tecnológica contribuíram a área de Office Services – IT, cujas receitas foram de cerca de 50 milhões de euros, ou seja, 77% da facturação gerada. Esta aposta em soluções digitais e serviços de TI corresponde sobretudo a contratos de suporte, managed services e nas áreas de cloud e cibersecurity e vem complementar a oferta Operation Printing, que registou uma subida de 4% em relação a 2023.

Vanda Gonçalves, country manager da empresa, explicou que este ano esperam conseguir atingir «um volume de negócios de 68 milhões de euros» e destacou que 2025 foi determinante na integração da Pamafe na Ricoh Portugal. Esta empresa «alterou a designação social em Agosto» e foi «um processo tranquilo, mantendo-se o mesmo contribuinte». Desta forma, «não existiu qualquer impacto nem em pessoas, nem em clientes, nem nada de negócio».

Já sobre a fusão da Totalstor, a responsável avançou que a mesma vai acontecer «no dia 1 de Novembro», sendo que o processo «é um bocadinho diferente do ponto de vista formal, administrativo, jurídico, porque estamos a falar da extinção da entidade». No entanto, «do ponto de vista prático, para as pessoas e para os clientes é tudo exactamente igual» isto por que «todos os níveis de certificações e de parcerias» foram mantidos o que « garantia de que não há disrupção de serviço e que não se perde nenhum tipo de estatuto que possa afectar os clientes do ponto de vista contratual ou de capacidade de entrega».

A country manager assegurou que o processo, que já está a decorrer, sem sido realizado de forma natural: «Já fizemos a integração da equipa de serviços sem impacto para os clientes. Não estamos a criar uma empresa nova, estamos a construir sobre aquilo que temos numa escala diferente».

Com as fusões, a Ricoh Portugal passa a ter «à volta de 160 a 170 pessoas» e Vanda Gonçalves salientou quais são os planos para a equipa: «É uma estrutura que tende a crescer, mas não exponencialmente. Estamos a fazer o processo já articulado de forma que o crescimento seja sustentável». Isto porque a IA começa a entrar na equação como referiu a responsável: «Há muitas coisas que a tecnologia poderá trazer e temos vindo a trabalhar nisso, coisas mais locais e outras mais a nível de grupo. Muito ao nível do que podemos transformar naquilo que são os nossos serviços, muito ao nível de melhorar capacidades preditivas e portanto reduzir as ocorrências. Usar IA não só na resolução, mas também na antecipação»

E o aumento do uso de inteligência artificial dentro da Ricoh não vai acarretar despedimentos em Portugal, como esclareceu a country manager: «Não temos previsto reduzir pessoas porque vamos precisar de crescer e portanto o plano específico é este equilíbrio entre colocar mais pessoas e trazer mais benefícios daquilo que é a IA, ou seja, crescer mais devagar para não haver pessoas a mais. Não temos nenhuma previsão de redução de pessoas associada à IA».

Já sobre os planos para o mercado nacional, Vanda Gonçalves destacou que a ideia «é consolidar, continuar a crescer nas áreas da IT», mas que «também há ainda espaço para crescer no printing.». A responsável sublinhou que «o tema da segurança entra cada vez mais no negócio do printing e é um tema da IT, portanto, cada vez mais estão também a trazer aquilo que é o IT para o negócio mais tradicional do printing».

Sobre as outras áreas de negócio em que se vão focar, a country manager destacou qual tem sido (e continuará a ser) a estratégia: «Temos estado a fazer é um trabalho de simplificação do portfólio e de mensagem para fora e para dentro, para garantir que é claro para todos quais são as áreas de foco. Estamos, assim, focados naquilo que são as áreas onde somos bons, onde acreditamos que podemos ser diferenciadores e que são áreas sempre muito conexas – hybrid infrastructure (cloud, da data center, networking) workplace e end user experience (posto de trabalho), cybersecurity e smart office solutions, onde se insere o nosso negócio tradicional de printing, mas também tudo o que tem a ver com communication services e a gestão documental».

Deixe um comentário