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O poder das TI na gestão de pessoas

A tecnologia não é apenas um conjunto de processos, técnicas ou equipamentos: é todo um novo mundo de inovação que revoluciona a forma como os produtos e serviços são oferecidos. É a combinação perfeita entre ciência e indústria, impulsionada pela investigação e desenvolvimento contínuos.

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Os especialistas defendem que as tecnologias de informação não são apenas ferramentas, mas uma estratégia, um pensamento e uma inovação nas áreas humanas. As pessoas, dentro ou fora dos contextos empresariais, são os seres mais difíceis de gerir devido à sua complexa natureza. É aqui que entra em jogo a gestão dos recursos humanos (GRH): basicamente, é uma abordagem estratégica da gestão de pessoas numa organização. Desde a formação e recrutamento até à integração, gestão do desempenho, relações com os funcionários, folhas de pagamento e muito mais, a GRH abrange tudo. À medida que a tecnologia continua a evoluir, tornou-se um instrumento crucial na gestão dos recursos humanos, com a integração das TI neste domínio a traduzir-se em inúmeras vantagens e na eficácia dos objectivos das organizações.

Embora tradicionalmente separados por pisos e estruturas organizacionais, os recursos humanos e as tecnologias da informação estão agora a desempenhar um papel mais crítico nas operações diárias uns dos outros, especialmente na era digital dos negócios. A contratação de novos funcionários e a gestão da força de trabalho existente com base na procura de competências é cada vez mais um esforço coordenado entre os dois departamentos. Actualmente, o RH depende de soluções avançadas de gestão de recursos para gerir melhor os programas de contratação e requalificação, enquanto o departamento de TI colabora com as equipas de RH para implementar soluções que melhoram a experiência dos funcionários. Isto veio reforçar a necessidade de as equipas de RH e TI estarem mais alinhadas do que nunca.

O desafio híbrido
A gestão dos trabalhadores nos locais de trabalho híbridos da nova era implica soluções integradas que permitam às organizações globais aumentar a sinergia. A vasta proliferação de aplicações de trabalho é outra mudança significativa que exacerbou o problema dos silos de dados. À medida que as empresas institucionalizam ainda mais os modelos de locais de trabalho remotos e híbridos como principal meio de funcionamento, obter uma única fonte de informação sobre pessoas, projectos, competências e tempo de trabalho dos funcionários pode ser moroso e impreciso.

Os especialistas falam ainda no facto de as empresas terem de estar atentas à mudança do perfil da força de trabalho. Os empregados da Geração Z – que provavelmente constituirão um quarto significativo da força de trabalho global até 2025, diz a consultora McCrindle – são trabalhadores com conhecimentos tecnológicos e esperam que os seus empregadores utilizem tecnologias ligadas e automação para simplificar o seu ambiente de trabalho. Para estes trabalhadores, a tecnologia e a automatização não são factores ‘bons de ter’, mas sim necessidades fundamentais que, muitas vezes, moldam as suas escolhas de emprego.
Por conseguinte, as equipas de TI estão a começar a estudar a forma como as expectativas dos empregados irão afectar e moldar as suas operações diárias. À medida que analisam as expectativas dos trabalhadores, tendo como pano de fundo o aumento da mão de obra remota, precisam de olhar para a gestão dos seus trabalhadores através da lente digital das TI e da alçada dos departamentos de capital humano.