A Didimo fechou uma ronda de financiamento de Série A no valor de 7,1 milhões de dólares (cerca de 7,2 milhões de euros) para impulsionar o crescimento comercial e global, bem como desenvolver opções adicionais de apoio aos clientes.
Liderado pela Armilar Venture Partners, o investimento conta com a participação da Bright Pixel Capital, Portugal Ventures e Techstars.
A startup portuguesa de deeptech, que cria gémeos digitais e ganhou crescente relevância com o metaverso, tem uma plataforma que permite a «criação de avatares em 3D em cerca de 60 segundos» usando apenas fotografias.
Veronica Orvalho (na foto), fundadora e CEO da Didimo, explica a missão da empresa: «Queremos tornar o mundo digital mais humano, ao trazer a riqueza do envolvimento pessoal e da personalização às experiências. Podemos capacitar as pessoas a fazer nos espaços digitais o que fazem no mundo real de forma natural, como experimentar roupas, explorar produtos, competir num jogo ou entreter amigos. A nossa tecnologia é sinónimo do envolvimento de pessoas com o digital da forma mais humana e autêntica possível».
Pedro Ribeiro Santos, partner na Armilar Venture Capital, esclarece que «acompanha a Didimo há alguns anos» e o motivo da aposta na startup: «Acreditamos que o produto representa uma oportunidade enorme, uma vez que as empresas procuram formas escaláveis para acrescentar valor – e obter maiores receitas – a partir da sua base de clientes, estimulando a atracção de utilizadores, o seu envolvimento e a sua retenção».