O último ano e meio tem sido, no mínimo, desafiante para particulares e empresas. A pandemia tem patrocinado uma série de pequenas e grandes revoluções nas nossas vidas sendo que uma delas é, seguramente, a forma como o digital tomou conta do consumo.
Não é segredo para ninguém, nem muito menos apenas uma perceção, o e-commerce parece ter vindo mesmo para ficar e os números expressos nos relatórios sobre o fenómeno das mais várias entidades comprovam-no.
De acordo com a estimativa realizada pela ACEPI (Associação da Economia Digital), o comércio eletrónico B2C (business-to-customer) em Portugal atingiu, só no ano passado, 8 mil milhões de euros, um valor que representa um crescimento de 2 mil milhões de euros face a 2019.
Para além da maior procura do consumidor pelas compras online justificada pelos constrangimentos decorrentes das medidas de mitigação da pandemia, as razões apontadas pela ACEPI para este crescimento são várias, mas talvez a mais importante esteja ligada ao número de micro e pequenas empresas que migrou para o online no ano passado em comparação com 2019.
Segundo os dados disponibilizados pela associação, a percentagem de empresas com presença na Internet é agora de 60%, 20% mais do que no ano anterior ao período em análise.
Com os consumidores confinados e os negócios de porta para a rua fechados, a melhor forma destas empresas chegarem ao grande público foram, então, as plataformas e-commerce, com especial enfoque neste particular para o papel crescente das redes sociais e marketplaces nas estratégias de venda.
Segundo a ACEPI, o crescimento do volume das empresas com página nas redes sociais, face ao ano anterior, é significativo, situando-se atualmente nos 76% sendo que metade marca também presença nos marketplaces.
Procura de self-storage cresce embalada pelas vendas online
Se os números referentes ao consumo online e à migração em massa das micro e pequenas empresas, motores do tecido empresarial português, para o digital não deixam grandes margens para dúvidas quanto ao potencial deste canal de vendas em Portugal, a verdade é que tudo isto teve repercussões a jusante, nomeadamente na logística dos negócios.
Durante o primeiro semestre de 2020, momento que “apanha” o período de confinamento e de maior número de vendas online, a transação de imóveis nos mercados industrial e logístico aumentou 33% face ao período homólogo de 2019, com um total de 94.800 metros quadrados de ativos transacionados, afirma um estudo feito pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield.
Diz-nos o mesmo documento que, apesar de uma parte desse investimento estar relacionado com grandes investimentos como os da Hotelar em Vila das Aves (Santo Tirso) com 22 mil m2) e da Hovione em Loures com11,4 mil m2, a verdade é que o comércio online foi responsável pelo aumento da procura de espaços adaptados a este modelo de negócio.
Isto verificou-se com maior incidência nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, em particular para a ocupação de espaços logísticos self-storage e de plataformas de distribuição de “last mile” (entrega no domicilio) nos centros urbanos destas cidades e a justificação é simples: como se tratam, na sua maioria, de pequenos negócios, estes agentes económicos sentiram e sentem dificuldades em acompanhar logisticamente o crescimento exponencial das compras online que se experiencia.
A este grande argumento, há ainda a juntar os altos preços no já de si inflacionado mercado imobiliário e a falta de espaços destinados ao armazenamento no centro das grandes cidades, fatores que acabaram por levar a um outro aumento: o da procura e oferta de unidades de armazenamento self-storage.
Para além do suporte à logística de pequenas e médias empresas e custos menos elevados do que um aluguer “normal” ou compra de um novo espaço, os self-storage apresentam ainda uma série de outras atrativos.
A segurança (por norma, as empresas de self-storage oferecem videovigilância e apertados procedimentos de segurança 24/7), manutenção regular, espaço para cargas e descargas e tipologias diversificadas em termos de tamanho e preço, são outras das muitas valências que estes espaços oferecem às empresas.
Todas estas dimensões são acuteladas por empresas como a All Storage. Esta empresa especialista no aluguer de armazéns, arrecadações e self storage em Lisboa, oferece às empresas a operarem no canal de vendas online unidades de armazenamento que variam entre 1m2 e 25 m2 e, entre outras coisas, são convenientemente ventiladas, tem meios de apoio ao transporte dos bens da empresa dentro de cada unidade, estão acessíveis 24 horas por dia e, cereja no topo do bolo, situam-se em zonas centrais da capital, o que ajuda a diminuir o “last mile” e aperfeiçoar a experiência de compra online do cliente.
Desde que não seja ilegal, perigoso, inflamável, perecível ou que esteja vivo, as self storages da All Storage estão preparadas para acomodar todo o tipo de bens por um período mínimo de permanência de 30 dias e ainda oferecem espaço para cargas e descargas, fácil estacionamento e, como referimos, uma proximidade a clientes e fornecedores do centro de Lisboa e arredores.
O contrato é feito à medida das necessidades da empresa, podendo esta entrar na data que pretender, devendo, no entanto, confirmar a disponibilidade da box que pretende.