A Xiaomi Corporation anunciou os resultados consolidados não auditados relativos aos três meses terminados a 30 de setembro de 2025. Neste trimestre, o grupo manteve um forte impulso de crescimento com o lucro líquido ajustado a atingir os 1,3 mil milhões de euros, crescendo 80,9% em termos homólogos. Este é «um novo recorde histórico», diz a marca.
A receita total alcançou os 13,7 mil milhões de euros, um aumento de 22,3% face ao mesmo período do ano passado assinalando o quarto trimestre consecutivo em que a receita supera os 12 mil milhões de euros.
Nos primeiros nove meses do ano, a receita totalizou 41,3 mil milhões de euros, aproximando-se do valor anual de 2024, enquanto o lucro líquido ajustado foi de 3,8 mil milhões de euros, ultrapassando o total registado no ano passado.
Com base na estratégia do ecossistema inteligente ‘Human x Car x Home’, todos os segmentos de negócio do grupo demonstraram uma forte crescimento. O segmento de veículos elétricos inteligentes, IA e outras novas iniciativas alcançou registou, «pela primeira vez, um resultado operacional positivo». A receita desta unidade atingiu 3,5 mil milhões de euros, um crescimento superior a 199% face a 2024. Além disso, a Xiaomi conseguiu entregar 108 796 veículos
A receita do negócio de smartphones totalizou 5,5 mil milhões de euros, com os envios globais a chegarem a 43,3 milhões de unidades, manterem o grupo no top 3 mundial pelo 21.º trimestre consecutivo e registando crescimento homólogo pelo 9.º trimestre consecutivo.
A receita do segmento de IoT e produtos de lifestyle alcançou 3,3 mil milhões de euros, e o número de dispositivos IoT ligados à plataforma AIoT da Xiaomi ultrapassou o mil milhão de unidades. Segundo dados da Omdia, os tablets da marca posicionaram-se entre os cinco primeiros a nível global e nos dispositivos wearables, nomeadamente as pulseiras inteligentes, a Xiaomi manteve a sua posição de liderança. Já os envios de auriculares TWS colocam a marca na segunda posição em termos mundiais.
Já a receita proveniente dos serviços de Internet foi de 1,1 mil milhões de euros, um aumento de 10,8% em termos homólogos, estabelecendo também «um novo recorde».
Por outro lado, a Xiaomi continuou a reforçar de forma significativa o seu investimento em pesquisa e desenvolvimento, que chegou a 1,1 mil milhões de euros, um aumento de 52,1% face ao período homólogo. Este «recorde histórico» coloca as despesas de P&D no primieros 9 meses do ano em 2,8 mil milhões de euros. Já o número total de colaboradores dedicados à inovação atingiu um máximo histórico de 24 871.






