A Agência Nacional de Inovação (ANI) divulgou os resultados do European Innovation Scoreboard 2025 (EIS) que mostra que o país subiu ao 16.º lugar entre os 27 Estados-Membros.
O País mantém-se na categoria de ‘Inovador Moderado’, mas aproxima-se da média da UE com um índice de 90,7%, mais 3 pontos percentuais face a 2024 e 9 face a 2018.
O relatório destaca o forte desempenho nacional em vários indicadores, com destaque para o apoio público à I&D empresarial, onde Portugal lidera na UE, com 185,8% da média europeia; vendas de inovações novas no mercado ou na empresa, que atingem 133% da média da UE, colocando o país na 4.ª posição; digitalização, com indicadores elevados no acesso à internet de alta velocidade (126,1%), competências digitais (111,2%) e adopção de computação em nuvem; e o crescimento no número de especialistas em TIC, «reflectindo maior qualificação tecnológica da força de trabalho», avança a ANI.
Já a nível regional, o RIS 2025, a Grande Lisboa é a única a ser reconhecida como ‘Strong Innovator’, com 109,6% da média da União Europeia, ocupando o 77º lugar em 214, com um aumento de 18,7% desde 2018. Esta região destaca-se em áreas como emprego em TIC, co-publicações científicas e vendas de inovações.
O Centro de Portugal foi outra das regiões com um desempenho bastabte positivo já que está acima da média do grupo de ‘Inovadores Moderados’, integrando a categoria de Moderado+, com 90,1% da média da UE. A ANI acrescenta que «todas as regiões portuguesas registaram melhorias desde 2018 e sinalizam uma evolução positiva e coesa do sistema nacional de inovação».
O relatório indica que ainda algins pontos em que Portugal tem de melhorar como é o caso do reforço do investimento privado em I&D, a dinamização do capital de risco, a valorização da inovação nas exportações de
alta tecnologia e a progressiva melhoria da produtividade laboral.
