A NOS anunciou os resultados financeiros do primeiro semestre de 2025 em que conseguiu receitas consolidadas de 879,6 milhões de euros, que respresentam um crescimento de 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As receitas de Telecomunicações aumentaram 3% para 781,9 milhões de euros, refletindo o aumento do número de serviços (215 mil atingindo 10,7 milhões) nomeadamente empresariais, cujas receitas cresceram 9,4% para 218,1 milhões de euros.
As receitas de TI, a nova divisão de negócio da NOS que agrega a Claranet Portugal, aumentaram 5,6% face ao mesmo período de 2024 para 66,4 milhões de euros. Já as do segmento Cinema e Audiovisuais progrediram 15,2% para 48,9 milhões de euros face ao período homólogo.
O EBITDA consolidado melhorou 5,1% face aos primeiros seis meses de 2024, para 395,3 milhões de euros. Istp é o resultado do crescimento deste indicador em todos os segmentos: Telecomunicações chegou aos 364,3 milhões de euros (4,2%); TI aos 8,4 milhões de euros (16,1%) e Cinema e Audiovisuais aos 22,6 milhões de euros (17%).
O resultado líquido recuou 21,2% face ao semestre homólogo para 116,8 milhões de euros e o cash flow operacional atingiu 19%. A NOS explica que a redução do net income se deveu à «ausência de resultados extraordinários registados em 2024»; assim, excluíndo esses efeitos, o resultado líquido cresceu 18,3% para 112,5 milhões de euros.
Além disso, segundo os dados mais recentes do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional, pelo segundo ano consecutivo, a NOS foi a empresa portuguesa que mais investiu em I&D.
A rede fixa do operador cobre agora 5,9 milhões de lares, mais 313 mil do que no período homólogo de 2024, e a rede móvel 5G chega a 99,6% da população portuguesa através de 4811 antenas.
Miguel Almeida, CEO da NOS, sublinha que «com um investimento de 228 milhões de euros neste primeiro semestre, a empresa continua a demonstrar o seu compromisso em disponibilizar a melhor infraestrutura de rede móvel e fixa e os mais avançados serviços de comunicações, como atesta, por exemplo, a liderança absoluta na oferta da tecnologia 5G stand alone».
O responsável referiu ainda que o operador está a apostar na eficiência com «destaque para a reengenharia de processos suportada por tecnologias disruptivas como a inteligência artificial generativa, que têm permitido ganhos de produtividade e redução de custos em todas as áreas da empresa. O sucesso deste programa, ainda longe de esgotar o seu potencial, tem permitido a expansão da margem operacional, que neste semestre cresceu 0,6pp».
Por outro lado, Miguel Almeida salienta que a empresa «reforçou a sua posição enquanto motor de transformação digital em Portugal, com um conjunto de iniciativas que cruzam tecnologia, inovação e compromisso com o desenvolvimento económico, social e ambiental do País» e assegura que o operador «encara o futuro da empresa com optimismo, apesar do contexto de mercado progressivamente mais difícil».