Outro aspecto salientado pelo executivo são as políticas públicas no apoio à inovação, nomeadamente no estímulo ao paradigma da inovação aberta, privilegiando projectos que envolvam a colaboração entre empresas e o sistema de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, desenvolvendo estratégias de eficiência colectiva – «onde também as associações empresariais têm um papel fundamental», disse –, capacitando as estruturas de interface entre o mundo empresarial e o mundo académico, e fomentando os efeitos de demonstração e de disseminação dos resultados de cada projecto apoiado no tecido empresarial.
Finalmente, Rafael Alves Rocha lembrou o que considera ser um importante factor que dificulta a passagem da inovação à comercialização e prejudica o crescimento das empresas inovadoras: o excesso de regulamentação inconsistente e restritiva. «Temos de melhorar o ambiente regulatório e competitivo das empresas, diminuindo significativamente os custos de contexto e os obstáculos à inovação», sublinhou o director-geral.
De resto, a CIP está, neste momento, a relançar o seu Conselho Estratégico para a Economia Digital, fórum que Rafael Alves Rocha diz contribuir para uma actuação mais forte e fundamentada neste domínio: «Um embrião de pensamento para partilha de propostas, sugestões e medidas. Isto sempre com o objectivo único de melhor prepararmos as nossas Empresas para tantos vindouros desafios. A Agenda do Conselho Estratégico para a Economia Digital da CIP inclui ‘respostas’ no âmbito das infraestruturas, da inovação, das competências, das empresas e do Estado. A transformação do perfil da economia portuguesa é o nosso desígnio».
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