O responsável destacou ainda, em Portugal, dois i-Experience Centers X.0, espaços tecnológicos criados com o objectivo de apoiar o desenvolvimento de projectos de digitalização e modernização da indústria nacional, estimulando a inovação e a co-criação de novas soluções: «No que concerne a projectos já implementados ou em curso, a título de exemplo, estamos a apoiar a Cabelte, que actua no sector dos cabos elétricos, no processo de descarbonização da sua actividade, através da aplicação de soluções que permitem poupanças em termos de energia e manutenção, e, no sector das águas, desenvolvemos um projecto para a Empresa Portuguesa de Águas Livres (EPAL) e Águas do Vale do Tejo (AdVT) para a instalação de um centro de controlo de água, energia e monitorização de emissões de gases com efeito de estufa, único no país, que irá permitir medir, em tempo real e de forma mais rigorosa, os consumos de água e energia».
Nos terminais portuários, desde Viana do Castelo a Sines, a Siemens garante ter contribuído para a modernização e consequente aumento de produtividade e eficiências das suas operações, introduzindo sistemas inteligentes regenerativos que asseguram poupanças energéticas de até 60%, além de optimizarem a gestão dos movimentos das cargas nos terminais, reduzindo o tempo de latência dos navios.
Programas de apoio são essenciais
Num papel não menos importante que a inovação tecnológica e a requalificação da força de trabalho estão os programas de apoio, considerados essenciais na aceleração desta transição. António Grilo, presidente da Agência Nacional de Inovação (ANI), sublinha que os programas de apoio à inovação são fundamentais para acelerar a adopção da Indústria 5.0 em Portugal, «promovendo uma transição sustentável, resiliente e centrada no ser humano». O executivo defende que os programas de apoio, alinhados com as prioridades europeias, «incentivam modelos produtivos circulares, tecnologias avançadas e a eficiência no uso de recursos, reforçando a competitividade das empresas».
A ANI diz ter, aqui, um papel estratégico na dinamização de iniciativas e políticas para a Indústria 5.0, gerindo instrumentos de apoio, fomentando redes de colaboração e participando em diversas iniciativas com foco na automação e digitalização, que integram princípios de sustentabilidade, resiliência e humanização. Em destaque, estão as Testbeds e o Polos de Inovação Digital, que promovem o teste e experimentação, a capacitação, e incubação de soluções digitais. «No âmbito do PRR temos a Missão Interface, que junta empresas, academia, CoLAB e CTI com exemplos interessantes dedicados à dimensão de human-centric com foco no desenvolvimento de soluções de segurança e ergonomia do colaborador. Participamos também na Comissão de Coordenação das Agendas Mobilizadoras e Verdes para a Inovação Empresarial, onde, até 2030, estes projectos colaborativos deverão contribuir para o desenvolvimento de novos produtos e serviços, acelerando a transformação estrutural da economia portuguesa e o aumento das exportações de bens e serviços», lembra António Grilo.
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