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O poder das TI na gestão de pessoas

A tecnologia não é apenas um conjunto de processos, técnicas ou equipamentos: é todo um novo mundo de inovação que revoluciona a forma como os produtos e serviços são oferecidos. É a combinação perfeita entre ciência e indústria, impulsionada pela investigação e desenvolvimento contínuos.

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Luis Cadillon comenta que o primeiro e principal benefício após a implementação de tecnologias de automação no RH é o rigor da informação, que resulta da prevenção do erro: «A automatização do cálculo e processamento de salários, assim como a comunicação com as entidades oficiais e a gestão de contratos, garante o rigor absoluto destes processos, sem erros. Contudo, a automação não optimiza apenas processos, mas também gera eficiência, produtividade, rentabilidade e, muito importante, a satisfação dos colaboradores».

Além disso, o responsável fala nas funcionalidades de ‘employee and manager self-service’, em que é possível consultar dados sobre os colaboradores, relacionados com desempenho, produtividade, assiduidade, competências, formação ou outras: «Os próprios colaboradores acedem também a formação, formulários, documentos, oportunidades de formação e de mobilidade interna, objectivos de desempenho e análises de talento. Esta autonomia é outro benefício, porque oferece ao colaborador uma grande quantidade de informação útil, e ao gestor de RH poupa interacções na recolha e partilha de informação».

Para o responsável, os principais benefícios da automação passam pela eficiência, produtividade, satisfação dos colaboradores e modernização da organização: «Uma solução de processamento salarial como o Cegid Rose People, que automatiza as operações de processamento salarial, é a melhor forma de garantir agilidade e rigor em todos os processos. Na era digital em que vivemos, a agilidade e a facilidade de acesso à informação são requisitos obrigatórios, e a tecnologia certa pode fazer toda a diferença».

Entre os desafios, o maior apontado por Luis Cadillon é o receio da mudança. Tal como indica o estudo ‘2024 HR Maturity Index: The Yardstick for HR Transformation’, patrocinado pela Cegid, os departamentos de RH tendem a ser pouco ouvidos – apenas 48% – no momento de investir em soluções de gestão de talento: «A colaboração inexistente ou ocasional com os demais departamentos das respectivas empresas, em 67% dos casos, reforça estes desafios de comunicação». Por isso, quando os profissionais de RH propõem integrar soluções de TI nos processos de RH, frequentemente os gestores de topo receiam que o retorno pouco perceptível, ou que esta mudança crie dinâmicas de maior exigência e que não tenham capacidade de gerir adequadamente: «Nada mais equivocado, pois o retorno é claro e os resultados previsíveis», diz Luis Cadillon.