A NOS anunciou os resultados de 2021 com receitas consolidadas de 1,430 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 4,6% em relação ao ano anterior.
Para os bons resultados contribuíram as receitas de telecomunicações, que apresentaram uma evolução positiva de 4,1% para 1,401 milhões de euros,e a área de Cinemas e Audiovisuais. Esta última evoluiu positivamente com receitas de 67 milhões de euros, um aumento 24,6% ante 2020.
O EBITDA consolidado atingiu 618 milhões de euros, um crescimento de 2,5% face ao exercício anterior. Já o resultado líquido consolidado ficou em 144 milhões de euros, valor que compara com 92 milhões registados no ano passado, e que «supera ligeiramente os registados pré-pandemia de 2019», revela a NOS.
O Capex total, excluindo contratos de leasing, aumentou 49% e atingiu 574 milhões de euros e o investimento total realizado ultrapassou os 570 milhões de euros.
Miguel Almeida, CEO e presidente da Comissão Executiva da NOS, salienta que «em 2021, a empresa obteve um desempenho assinalável» e explica porquê: «O nosso sucesso resulta de um foco incansável na experiência do cliente, combinando uma equipa sólida com recursos tecnológicos superiores e com a melhor oferta de conteúdos. O crescimento operacional expressivo e os resultados financeiros sustentáveis deixam-nos confiantes e optimistas em relação ao futuro».
Sobre o investimento, o responsável destaca que o mesmo «permitiu reforçar a liderança na qualidade do serviço móvel, reforçar a capilaridade de serviços Gigabit fixos, estabelecer as condições para uma liderança sustentada no 5G, manter o primeiro lugar no ranking das empresas que mais investem em I&D, e reforçar a aposta na digitalização da sociedade».
No final do ano, a NOS prestava mais de 10,3 milhões de serviços, entre os quais 1,65 milhões de serviços de televisão paga; 5,35 milhões de serviços móveis; e cerca de 1,5 milhões de serviços de internet de banda larga fixa. Os serviços convergentes atingiram 5,23 milhões no final de 2021, e aumentando para 64,4% a penetração destes serviços na base de clientes de acesso fixo.
No segmento empresarial, a NOS tinha, no final do ano passado, 1,581 milhões de serviços, mais 52 mil do que no final do período homólogo de 2020.