A Opensoft revelou que atingiu um volume de facturação de 6,8 milhões de euros em 2021, o mais alto da sua história. A empresa portuguesa criada em 2001 cresceu 25% face aos 5,2 milhões de euros conseguidos em 2020.
O mercado internacional já representa 10% do total da facturação da empresa e derivam de uma «grande aposta dos clientes na desmaterialização e na melhoria dos serviços prestados através dos canais digitais». José Vilarinho, CEO da tecnológica, explica que a empresa tem «projectos nos PALOP, especialmente em Cabo Verde, que promovem uma mudança de paradigma, quer para as instituições quer para os utilizadores».
Para dar resposta ao crescimento do negócio, a Opensoft aumentou o número de colaboradores e a equipa conta actualmente com cerca de 100 pessoas. A empresa quer continuar a crescer e vai contratar 15 profissionais este ano para reforçar a equipa técnica e procura sobretudo engenheiros de software.
De forma a reconhecer o papel da equipa para atingir o melhor resultado de sempre em facturação, a tecnológica nacional atribuiu um salário adicional a todos os seus colaboradores. A capacitação da equipa continuou a ser uma prioridade e a Opensoft totalizou mais de 3 mil horas de formação em 2021. Este ano não será excepção e a aposta nas competências dos profissionais vai continuar.
Para 2022, a empresa acredita que vai voltar a crescer com foco em Portugal e nos PALOP e registar bons resultados. José Vilarinho salienta quais são os planos: «Uma vez que temos na nossa carteira de clientes instituições públicas nacionais, pretendemos também apoiá-las nas medidas relacionadas com a transição digital potenciadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência. Quanto ao negócio internacional, o foco continuará nos PALOP, uma vez que acreditamos que as nossas competências poderão ter impacto directo na economia destes países e na qualidade dos serviços públicos aos cidadãos».
Além disso, a Opensoft está a desenvolver uma solução para aumentar os níveis de satisfação no atendimento, que deve chegar ao mercado ainda este ano. A plataforma para atendimento à distância com garantias de segurança e recolha de dados biométricos foi «idealizada principalmente para organismos públicos e serviços bancários».
