InternacionalNotícias

Mastercard desenvolve tecnologia que melhora segurança de pagamentos contactless

Segundo a empresa, as Enhanced Contactless (Ecos) permitem preparar as transacções sem contacto para o futuro.

Mastercard

A Mastercard anunciou que está a aplicar as mais recentes tecnologias Quantum no desenvolvimento da próxima geração de pagamentos contactless. As novas especificações denominadas Enhanced Contactless (Ecos) introduzem a  computação quântica nas transacções sem contacto para garantir que os consumidores continuarão  a ter os mesmos  níveis de segurança e conveniência que existem hoje.

A transição para a tecnologia contactless tem sido impulsionada, sobretudo nos últimos anos, pela procura por formas de pagamento mais rápidas e foi especialmente acelerada pela pandemia. Assim, segundo a Mastercard, o desenvolvimento de especificações como a Ecos constitui «parte do esforço da emresa para apoiar a padronização da indústria e ajudar a garantir que todo o ecossistema beneficia dos mais altos níveis de segurança».

A Ecos permite que consumidores, comerciantes e instituições financeiras usufruam de maior conveniência, ao garantir que qualquer dispositivo é  um dispositivo de pagamento, eliminando, ao mesmo tempo, a necessidade de existir um cartão de cópia de segurança; maior confiança, já que a nova tecnologia quantum e fornece algoritmos de próxima geração e chaves criptográficas fortes para uma melhor segurança; e mais privacidade, já que  oferece proteção avançada sempre que as informações da conta são partilhadas entre o cartão ou a carteira digital e o terminal de checkout.

Segundo a Mastercard, isto prepara  as transacções em contacto para o futuro sendo que a «compatibilidade com Ecos e as especificações actuais contactless é simples: funciona nos bastidores e é fornecido através de uma actualização de software».

Ajay Bhalla, presidente de cyber e inteligência da Mastercard, explica que «à medida que o ecossistema evolui, espera-se que os consumidores procurem,  cada vez mais, dispositivos conectados pela  Internet das Coisas. E isto implica uma inovação constante para que seja possível providenciar capacidade de próxima geração, ajudando a garantir que a tecnologia não se sobrepõe à confiança necessária».